quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Pare.

Do luxo ao lixo em um minuto
da inocência à cama em um segundo
do afeto ao desprezo em um centésimo
do gosto ao desgosto em um milésimo

Das palavras que pareciam ser ouvidas invertidas
das dores que se faziam presentes
da agonia sentida só por mim
do nojo sentido só por mim
do desprazer
da angústia
da raiva
do ódio
do desamor.

Por que?
Por quê?
Porque?
Porquê?

Não.
não era eu.
Não.
não podia ser eu.
Não.
Não.
Não.

Destruição de um corpo.
de um sentimento.
dos sentimentos.
de um sentido.
de uma alma.
de uma vida.

Lembranças.
Lembranças.
Lembranças.





De Onde Vem A Calma - Los Hermanos

domingo, 21 de setembro de 2008

A nexo.

Como diria o finado Drummond:
" eu te amo porque te amo"
Mas não,dessa vez não ela não queria exaltar algo que nem sabia o que era
nem como é
Ela ia falar de algo que se sente
do contentamento imediato
de todas as vezes que ela morreu, e ela morreu
de como ela era, e como ela é
de tudo que tinha a oferecer a ele, e ela tinha.

Era tudo frio,inóspito, nocivotu
do demasiadamente frustante e indolor
incrivelmente ela se acostumou com aquela dor
com o frio, com a morte.
O vazio interior crescente após cada renascimento a consumia
a alienava
Era um casulo mal acabado que a tornava cada vez mais uma borboleta torta
inexpressiva, apagada, sem graça, sem vida, sem nexo.

ela andava e não sentia
ela corria e não sentia
ela sorria e nada sentia
ela vivia em outro plano, outra dimensão
um lugar onde tudo era passado em câmera lenta
tudo.

ela via pessoas
mas não as sentia, não a sentia, não a sentiam.
ela era hipócrita, egoísta,umbigocêntrica, mentirosa,falsa, vadia.
ela era.
ela era insensível, introspectiva, in... in... in...
Negações eram muito bem-vindas como adjetivos para ela.

ela acordava porque acordava
comia porque comia
durmia porque era de praxe dormir.
Tudo em câmera lenta.
Tudo sem graça, sem vida, sem nexo.

Mas a câmera se acelerou
o casulo se formou perfeito
o frio esquentou
e a luz entrou.
A vida entrou.

E toda desgraça se tornou graça
toda insensibilidade se tornou sensível
toda sua visão inexpressiva se tornou expressiva.

Mas aquela graça vinha superlotada de coisas
superlotada de experiênciasde acontecimentos
de vida.

E sua frágil lotação não suportava aquela superlotação.
Bem,ela achava que não suportava.
Mas a graça falou mais alto
O casulo que se formou perfeito queria continuar perfeito.
E seus conceitos, crenças e princípios foram abaixo.
E doou seus passos
seus riso
sua alegria
sua vida.

Lutando contra o mundo
e principalmente contra si
ela se doou.
toda. inteira.

Oferecendo-lhe sua melhor parte
sua melhor metades
eu melhor dia
seu melhor riso
seu melhor sexo
e sua melhor vida.
De todas. De tudo.

E não voltou a morrer.




sim, ficou um cocô. I Know. ¬¬





Gatas Extraordinárias - Cássia Eller

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

E a conta da saudade quem é que paga?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Não, isso não é um desabafo.
Apenas um relato.



O convívio familiar não me agrada mais,
o clima tenso prevalece aqui em casa
e todos agem como se nada estivesse acontecendo
quando todos sabem[ afinal não tem nenhum idiota aqui, tirando meu irmão lógico ^^ ]que não ta nada bem
enfim, estamos numa panela de pressão com fogo ligado
e sim, ela ja começou a chiar[ ou será xiar?Oo ]
e quando explodir, sai de junto pq fudeu!
Mas assim, fudeu lindamente.
Pq cá pra nós, não aguento mais ficar calada pra evitar barraco, gritaria e chingação
isso me consome muito ta lgd?
Me cansa muito.
E eu não sei mais o que fazer,
como agir,
nem como pensar
A confiança foi pro cafundó de Judas
o respeito ta indo catar coquinhos
e a paciência ta jaja indo pra onde o vento faz o redemoinho.

Amo de muito todos aqui, e eles sabem
mas não, não aguento mais essa casa
e pessoas opinando em tudo que faço,
reprimindo de um zilhão de coisas e pensamentos,
pois é, pensamentos.
Minhas opiniões estão erradas sempre,
quer dizer,
eu estou errada sempre!

Não, eu não briguei com ninguém
só estava pensando nisso,
melhor dizendo
eu quando tenho tempo de pensar na vida,
só penso nisso.


E pq eles fazem questão de passar na sua cara que você é dependente deles? ¬¬
Isso é o que mais fode tudo.
Pq? Pq é verdade. ¬¬


Ah! quer saber?
Dane-se,
cansei!






Pena - O Teatro Mágico

domingo, 14 de setembro de 2008

Pois é. A blogueira de plantão aqui já não está mais com nada.
Perdi todos os meu créditos com você blog querido, I know
Mas tente me entender, não é que não goste mais de você, ou que tenha esquecido do nosso afeto,
só que os tempos mudaram e encontro-me com outra vida.
Vou te adorar pro resto da vida, e a gente ainda vai se encontrar algum dia desses,
mas agora preciso ir, buscas novos caminhos.


[ sim, a intenção é que pareça fim de relacionamento ¬¬, não ficou parecido?não?nem um pouco? aah, então entenda como quiser.^^ ]

Pois é, meia hora aqui pensando em como anunciar que meu blog não irá mais ser diário
por falta de tempo mesmo, essa vida de universiotaria me consome muito, e não sabia como fazer
ando deveras sem criatividade, afinal, nem tempo de pensar tô tendo muito.
Aiai... eu quero férias! Sim, eu quero! :D

Ai é isso, não será mais diário, e acho sinceramente que ja está perceptível e esperável não? Enfim, não lhe abondonarei meu xuxu, só não poderei entrar em você todo dia.
[ huuum, ficou erótico isso hein? ^^ ]




E tenho dito.
23:02






Boa Vida - Cazuza

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Estoy muy atarefada!
adeus.
;]











Cuidado - Barão Vermelho

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sabe o que eu menos quero hoje?
Gente alegre do meu lado.
Pois é. Sem alegrias por favor.
Meu dia já encheu demais meu saco pra ter que sorrir.
Obrigada.











Paciência - Lenine

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

É.
Ando mudada.
Não estranhem. ^^









ps.: Posso não escrever amanhã e domingo, irei pra Ponta de Pedra. ¬¬
Ok. eu não queria ir, maaas pra evitar futuras discussões familiares... ¬¬

"As vezes faço o que quero, e as vezes faço o que tenho que fazer..."







Feliz - Maria Rita

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

2 mulheres+intenção de fazer trabalho+preguiça = conversar horrores.
É fato. ^^












Monstro Invisível - O Rappa
É um contentamento tão contente.
;]

















Nem Um Dia - Djavan

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Estava eu, num momento nostalgia ontem a noite, antes de durmir.
Não sei vocês, mas eu antes de durmir penso em tanta coisa que chega a entrar em curto,
quando isso acontece, eu pego no sono.
Será que eu posso morrer durmindo por isso?Oo
Fica a dúvida.

Pois bem, eu estava justamente a lembrar da minha infância e de como eu era, como posso dizer, uma peste.Isso mesmo.P-E-S-T-E. Creedo, eu me mataria se fosse hoje. serio. Mas bem, lembrei de um fato ocorrido aqui em casa, por causa da minha vizinha, que nem fala alto ta ligado? Ela tava reclamando de alguma merda que o pirraia dela fez[ que por sinal é um dos meus ;) ], ai lembrei disso.
Mas bem, deixando de enrolação, o que ocorreu foi o seguinte:

Numa das muitas férias que minha prima[ preciso citar nomes?não né? ]vinha passar aqui em casa, nós, como boas crianças felizes e criativas, queriamos brincar de fazer comida, mas como não podia ser com comida de verdade porque lógico sempre fomos conscientes[ mentira... é porque mainha nunca deixava ], recorriamos ao bom e velho mato, flor, capim e tudo que tiver de monte na rua, até areia servia como farinha, lógico, claro e evidente que a gente não comia né?era pelo simples prazer de fazer nojeira. Era e pronto. Admito. Bem, fomos lá na pracinha na frente da minha casa[ quando essa ainda tinha aspecto de praça, não motel ], pegamos algumas flores, capins, e tudo de verde que encontramos. Voltamos pra casa, cortamos uma garrafa peti [ que taaaanto o Brasil se orgulha ¬¬ ], e jagamos tudo dentro, mas assim, tuudo mesmo. Não sei se vocês sabem, mas a flor de nome papola[ assim que se escreve?Oo ], quando machucada, libera um caldinho, parece mel, sendo vermelho[ não é pra comer, diga-se de passagem ], pronto.Pegamos milhares dela escondido lógico, porque as flores não podiam ser pegas[ onomatopéia de risinho falso, por favor ], jogamos tudo, misturamos com água, e batemos. Depois de muito tempo curtindo aquela nojeira tooda, mainha chega. Como ela iria ficar puta com a melequeira que tínhamos feito, prontamente decidimos esconder aquilo num lugar seguro, para brincar posteriormente. Mas qual lugar? Nosso esconderijo secreto, lógico[ qual a criança que nunca teve um?Oo ], o nosso era no corredor que tem no quintal da minha casa, subindo pela grade, dá pra tipo uma entrada, de onde parte o banheiro, algo minúsculo, alto e perigoso pra subir. Três coisas que pirralha adora né?cá pra nós. Escondemos lá e como boas crianças, fingimos estar apenas brincando de fazer comida com o vento. Mainha olha, analisa e por fim conclui [ mentalmente, creio eu ]: Ah, que meninas mais comportadas!!! ^^ . Pois bem, até ai, ok, mas uma peripécia de criança. Só que passaram-se alguns dias e eu e minha prima muito ocupadas em inventar brincadeiras melhores, esquecemos da tal garrafa fechada, cheia de mato dentro, num canto onde tinha sol quase o dia todo.Esquecemos e preu. Passado mais alguns dias, resolvemos ir no nosso esconderijo secreto, e o que surpreendentemente encontramos lá? A garrafa. Muito felizes, carregamos ela pra baixo e resolvemos abrir.Vocês NÃO TEM IDÉIA do cheiro que estava aquilo, assim, pura merda mesmo. Bosta, cocô, defecagem ou como queiram chamar. Nossa, até hoje aquele cheiro não sai do meu nariz. Pois bem, constatado o fato, rimos horrores lógico, criança tem um temperamento esquisito, mas enfim, resolvemos não jogar no lixo, afinal, mainha ia sentir aquele cheiro né? Eu prontamente, peguei a garrafa aberta e ploft. Sacudi pra casa do vizinho. É. Isso mesmo. Entrei em pânico oras. Joguei liindamente, e fui ver onde tinha caído né? Pela zuada tinha sido no telhado da casa do cachorro, e pasmem, o caldinho estava escorrendo pelas telhas e caindo no chão. Obviamente que com a zuada a mulher veio ver o que raios era aquilo, e pelo tom que eu e minha prima descontrolavelmente ríamos, ela notou nossa TREMENDA FULERAGI. Pois bem, só sei que desde então, ela não fala mais comigo. Ok, ela se mudou tem o que? 7 anos? Acho que é. Mas até ela se mudar não trocou mais nem um piu comigo. Mainha lógico ficou sem entender, mas nem comentou. Eu dei graças a Deus que ela não se portou como as velhas aqui da rua que vinham como boas fofoqueiras contar minha peripécias pra mainha, que infelizmente passava o dia no trabalho.

Sim, essa não foi nem tão Pestal assim, tem várias.
Mas não sei porque lembrei disso ontem.
E ri. sozinha, por minutos, antes de entrar em curto e durmi.







Au revoir.






Falling Man - Blonde Redhead

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Serio.
Eu estou super lotada de coisas e sentimentos.
¬¬












Cara A Cara - Barão Vermelho