quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Liberdade.
Palavra jogada ao vento, tatuada, escrita ou sonhada por muitos, me atrevo a dizer, por todos os seres humanos, que providos de inteligência, característica que os distingue dos outros seres, percorrem numa busca infinita, e morrem sem a alcançar.
Estava lendo algo sobre liberdade, deparei-me com Schopenhauer, que tenta transpor em palavras o que seria liberdade. Essa abstração de tudo o que se convém fazer. Ele afirma que ter vontade de ser livre, já seria uma força para alcançar o esclarecimento, e quem sabe, a liberdade. Não que eu discorde dele, afinal, quem sou eu perante ele?
Mas creio que acreditar que se possa alcançar a liberdade, que o ser humano possa ser livre, é impossível. Só se vivéssemos isolados. Se não houvesse relação com outros seres humanos. O moralismo e os bons costumes, nunca nos deixarão ser livres. As regras e normas para uma boa convivência nunca nos deixará sentir o que é liberdade. Daí fala-se que liberdade não seria atingida apenas no campo material e sim psicológico. O esclarecimento gera a liberdade. Mas, esclarecimento de que? Da filosofia? Da matemática? Da mente humana?
Tudo que se é escrito ou pensado é induzido. Não existe pensamento novo, assim como não existe total esclarecimento. Sempre estaremos presos a algo, a alguma convenção, alguma ideia ou crença. Não adianta.
E tentar achar denominação para liberdade, é coisa de ser humano mesmo, que necessita de resposta e explicação para tudo. Pra mim, é só mais uma palavra bonita.







. Eu tô com sono, camarada.








Hey Jude - The Beatles

Nenhum comentário: